sábado, 29 de agosto de 2009

FIX YOUR FACE - DJ AM / TRAVIS BARKER

O DJ Adam Goldstein, conhecido como DJ AM, foi encontrado morto nesta sexta-feira em seu apartamento em Manhattan, informou o jornal New York Post. Ele tinha 36 anos.

Segundo o jornal, a polícia encontrou utensílios utilizados para o consumo de drogas ao lado do corpo de Goldstein e trabalha com a hipótese de overdose por substância ainda não divulgada.

Há cerca de um ano, Adam Goldstein sobreviveu a um acidente aéreo no qual também estava o baterista Travis Barker, da banda Blink 182, com quem tinha um projeto musical.

http://www.djam.com

http://trvsdjam.com/blog/


http://www.zshare.net/download/60945886f6475248/

http://www.zshare.net/download/60823202df3f444a/


segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Curtis Mayfield " ROOTS "


Curtis Mayfield (Chicago , 3 de Junho de 1942 - Roswell, 26 de Dezembro de 1999) foi um músico estadunidense. Notável compositor, Curtis Mayfield deu ao mundo uma aula de consciência,suas canções além de uma linha melódica primorosa continham também letras arrebatadoras, verdadeiros manifestos sociais.

Sua carreira começou em 1957, e nos anos 60 com o grupo The Impressions nos deu a emocionante balada "People Get Ready" (regravada nos anos 80 por Jeff Back e Rod Stewart), partiu para carreira solo em projetos musicais que revolucionaram os conceitos estabelecidos, fundindo a sua arte com a necessidade de engajamento pela luta dos direitos civis, criou obras primas como : "superfly", "freddy is dead" "who are darker than blue " "wild and free", entre outras.

Suas criações contribuiram positivamente à conscientização de um povo. Em 14 de agosto de 1990 em um show no Brooklyn(Nova York) um holofote caiu em seu pescoço deixando-o paralisado, mas o homem continuou e em 1996 nos deu um último sucesso " new world order". Morreu em 1999, mas seu legado o faz figurar para sempre ao lado de nomes imortais como Isaac Hayes e Marvin Gaye, sendo fonte inesgotável de inspiração para a boa música.

Faixas:

1. Get Down
2. Keep On Keeping On
3. Underground
4. We Got To Have Peace
5. Beautiful Brother Of Mine
6. Now You're Gone
7. Love To Keep You In My Mind


domingo, 23 de agosto de 2009

dj Zé Gonzales " Um brasileiro em terras estrangeiras "


DJ e produtor, Zegon (Zé Gonzales), a outra metade do projeto N.A.S.A, está na cena musical desde 1986 e presenciou o desenvolvimento do Hip-Hop no Brasil. Demonstrando um profundo conhecimento da história do Rap através da evolução tecnológica, Zegon falou ao Central Hip-Hop sobre sua participação em diversos empreendimentos artísticos, abordou o cenário brasileiro e a falta de um mercado fonográfico nacional para o Rap, e revelou detalhes da sua experiência nos EUA.



Aos 17/18 anos, você e seu grupo DJ Chita foram uns dos primeiros a utilizar sampler e groovebox, entre outros equipamentos considerados modernos na época. Fale um pouco sobre o início da sua carreira e
seu envolvimento com a música. Quando descobriu
que seria DJ? Sua experiência fora do país, em sua
juventude, contribuiu para a sua formação musical?

Zegon: Em 1986/87, conhecemos o Thaide, na antiga DJ Shopping, numa galeria na avenida Paulista. Nós andávamos (os integrantes do DJ Chita) de skate também. Na época, um amigo emprestou uma Roland 909 e, com ela, uma Technics 1800 e um sampler Casio começamos o DJ Chita. O Thaide nos levou na casa do Andre Jung, do grupo Ira!, onde eles estavam pré-produzindo o primeiro disco da dupla Thaide e DJ Hum. Quando eu vi o Humberto riscando, na verdade, fazendo aquele clássico “transformer” com "Got to be Real" (Cherry Lynn), meu queixo caiu, falei é isso que eu quero. Nesse período, tive chance de viajar pra fora, devido aos meus patrocínios com o skate, e tive bom acesso a novos sons e equipamento. Na época, sem internet, a informação era de pessoa a pessoa, revistas e vídeos, mas demorava muito mais pra chegar, acho que ter tido esse acesso contribuiu para estarmos na vanguarda, mas eu era muito louco e muito novo, as noitadas e o skate não me deixavam ir muito além nos trabalhos com música.

Os sons do DJ Chita continuam atuais?

Zegon:
Nossa! Fazia tempo que ninguém citava o DJ Chita, os sons do DJ Chita sempre foram esquisitos, desde quando gravamos, até hoje em dia, nossas influências eram colagens (cut-n-paste), tipo Cold Cut , Bomb The Bass, Steinsky, as nossos músicas não seriam tão atuais hoje em dia. É interessante lembrar o processo de finalização da época, era todo por fita, analógico mesmo, batia legal, mas não tanto quanto agora. Preciso resgatar essas fitas, elas estão bem guardadas.

Quando se deu a transição do DJ que animava as pistas para o DJ de show, com o Planet Hemp e com Marcelo D2?

Zegon: Logo alguns meses depois de conhecer o Thaide e DJ Hum e uma boa galera da primeira geração do Hip-Hop em São Paulo, como o Crânio (R.I.P.), o Blow (também R.I.P.) , o Ninja, MC Jack , o UZi e Who, Fabio Macari, a gente acabou caindo na noite underground em SP, mais precisamente no Cais. Conhecemos o Arthur Veríssimo, que hoje é um jornalista de grande destaque, foi como um padrinho na noite, ele foi um dos primeiros a tocar sons do Public Enemy e Schoolly D. Começamos a tocar em campeonatos de skate e nos clubes, num desses campeonatos, conheci um magrinho franzino, que me perguntava de música em música o que eu estava tocando, esse mesmo cara apareceu alguns anos depois, em 94, com o Planet Hemp, e veio a se tornar o Marcelo D2. Nesse meio tempo tive grupos como o 3P, toquei com o De Falla e discotequei bastente pelo Brasil. Quando o disco “Usuário” saiu, o D2 me convidou para fazer os shows de lançamento, acabei ficando de vez na banda, entre 95 e 2002.

Nesse período você já fazia produções? Quais suas influencias?

Zegon:
Minhas primeiras produções foram no final dos anos 80, com meu irmao Guilherme e meu parceiro Andre "Chita", usando um Casio FZ-1 (Sampler), um sequencer e a Roland 909, depois passei um bom tempo só nos toca-discos mesmo, somente em 1996, na época do disco "Os Cães Ladram Mais a Caravana Não Para", do Planet Hemp, onde trabalhamos com o Mário Caldatto, eu vi as primeiras MPCs. Minhas primeiras influências foram a do próprio Caldatto, na parte de caçar bons samples, e ideias, discos raros, do DJ Nuts, que sempre foi como um irmão mais novo e mostrou muita técnica, e dos clássicos Premier, Large Professor, Dust Brothers e, depois, o Jay Dee.

O que é ser um DJ brasileiro em terras estrangeiras? Nos conte um pouco da sua experiência pessoal e artística fora do Brasil.

Zegon:
Bom, quando mudei para os EUA, procurei me diferenciar tocando meus beats, lancei um disco de breaks com uma gravadora independente de Battle Breaks (Extensive Reserch) para me diferenciar, tendo um trabalho autoral. Minhas produções se baseiam em samples brasileiros, mas não tem aquela cara "explicita" de sample brasileiro, tipo Hip-Hop com Samba ou com Bossa Nova, que é fácil de se identificar, não sinto necessidade disso, de ter aquela cara de exportação, tipo o Drum´n´Bass nacional, tipo o som do D2, ao mesmo tempo, para pagar minhas contas toquei em noites de Hip-Hop em clubes com clássicos, old school, comercial, de tudo um pouco, e muita gente nem sabia que eu era brasileiro. Até eu conseguir uma residência semanal aos sábados, no Star Shoes, onde as sextas eram as noites da Stones Throw. Ali consegui me firmar e virou uma noite conceitual, onde a gente tocava de tudo, Breaks, Electro, Miami Bass, Funk, Soul, Rock, 80´s, 90´s, tudo mesmo. O Cut Chemist, que eu já conhecia desde o Red Bull em SP, começou a tocar comigo num sábado, por mês, o Mad Lib, também o J-Rocc. Essa noite durou quase 2 anos, nesse meio tempo, eu já estava trabalhando no disco do N.A.S.A, fiz uma Tour com a Stones Throw no Japão e em festivais pelos EUA

Você teria êxito nos âmbitos finaceiro e artístico se ficasse restrito numa atuação somente em nosso país?

Zegon:
Com certeza não, mais tomei um passo de bastante coragem quando, em 2003, decidi mudar para L.A. (Los Angeles) e começar do zero, bem apadrinhado, por conhecer gente que com estabilidade artística mas, em qualquer cidade que você chega, não é nada fácil. A indústria da música no Brasil está falida, ninguém vende disco, praticamente ninguém ganha dinheiro com isso. As gravadoras pagam muito pouco para o produtor e não querem gastar nada gravando. Eu pulei fora um pouco antes disso tudo acontecer, já tinha gravado com quase todo mundo que eu admirava, trabalhado com Racionais MCs, Sabotage, MV Bill, Sepultura, Gilberto Gil e Nação Zumbi. Sentindo essa crise no mercado fonográfico, achei que tinha que tentar algo de novo, me joguei. Foi a melhor que eu fiz, comecei a trabalhar com trilhas sonoras, jingles , comercias.


Nos fale sobre o projeto N.A.S.A e sua repercussão mundial.

Zegon:
O N.A.S.A começou de maneira informal, sem pretensões. Apenas 2 amigos fazendo beats, 2 MPCs e vários cases de discos velhos. O Fat Lip (The Pharcydes) estava numa fase difícil de sua vida e morando no estúdio do Sam (Squeak & Clean), ele gravou algumas faixas com a gente e acabou assinando com a Delicious Vinyl, se levantando novamente. Nessa época, fomos ao Rock The Bells Festival, onde o Wu-Tang se apresentou com formação completa e conhecemos o Ol´Dirty, demos um CD para ele com alguns beats e, incrivelmente, algumas semanas depois ele aceitou participar, numa faixa com o Fat Lip, gravamos com ele na semana seguinte e 2 semanas depois ele veio a falecer. Praticamente, essa foi a primeira faixa que gravamos no disco, e também o som que deu a ideia e o conceito, nessa mesma faixa, gravamos com a Karen O. (do grupo de rock Yeah Yeah Yeahs), aí achamos o conceito - misturar pessoas de mundos diferentes, unir através da musica. Isso foi por volta de novembro de 2003. Foram quase 6 anos de correria, altos e baixos, o disco ficou pronto 2008.O disco repercutiu muito bem, está crescendo ainda mais, além de termos feito algo praticamente inédito com cerca de 40 participações, a mistura e as combinações foram mais inusitadas, é um disco baseado apenas em fazer boa música, sem seguir modismo, como o Rap comercial atual ou a música eletrônica.



David Byrne é um ícone do pós-punk e do experimentalismo, tanto em sua carreira solo, como nos seus selos e na sua performance com o Talking Heads. O Hip-Hop brasileiro sabe qual a importância de uma parceira como essa, entre outras do CD do NASA?

Zegon:
Infelizmente, o Hip-Hop brasileiro, na sua grande maioria, desconhece as raízes, não conhece o Old School e se guia por modismos. São as fases - a fase Gangsta, a fase Bate-Cabeça, a fase underground - cada epóca uma coisa. O público não é muito atento para a musica em geral. É muito normal se tocar Talking Heads numa festa de Hip-Hop, em qualquer lugar do mundo, "Once in a Life Time" é um clássico. Eu só acredito em 2 estilos de música: boa música ou música ruim. Minha mentalidade é essa, acho que devemos tocar o que gostamos, independentemente de rótulos, ou estilos, claro que mixando com uma coerência, construindo um set. O que me incomoda muito nas festas é que o povo sai de casa e quer continuar ouvindo o que estava ouvindo em casa, no carro, nem presta atenção na dedicação do DJ e nos anos de pesquisa que ele fez e faz. Essa cabeça fechada me incomoda. Digo isso para a grande maioria, mas claro existem muitas exceções, acho que o publico tem que abrir a mente e aprender a apreciar o novo, ou o velho que foi esquecido, aprender e conhecer de onde o Hip-Hop veio e quem está nessa missão são os DJs.


Vocês estão em turnê? Como são os shows?

Zegon:
Estamos em tour desde que o disco saiu, no final de fevereiro, já demos algumas "voltas ao mundo" nesse tempo, fizemos EUA( de ponta a ponta), Canadá, México, Japão (2 vezes), Austrália, China, Europa (2 tours) e por aí vai. Os shows do NASA tem vários formatos, desde o show completo com participações especias de MCs , já participaram Fat Lip, Kanye West, Kid Cudi, Ras Congo, Spankrock, Kool Keith. Tocamos com Serato Vídeo, controlando os vídeos pelos toca-discos , também temos o que chamamos de nosso "Intergalatic Crew", que são seres de outras galáxias, como marcianas, monstros que fazem com que o show se torne uma performance teatral, bem divertida, uma grande festa. Também fazemos o set básico: 4 toca-discos, samplers, efeitos e set audiovisual


A sonoridade dos anos 1990 é tida como clássica e criativa. Como você analisa os sons dos anos 1980 e a época atual? Os artistas do Hip- Hop e a música eletrônica têm uma postura saudosista em relação à Golden Era?

Zegon:
O som dos anos 80 foram a raiz para o Hip-Hop da Golden Era. No começo, tudo era mais tocado e feito com teclados, os loops eram feitos com fita, quando surgiram os primeiros samplers, eles tinham poucos segundos (pouca memória), por isso os sons eram picotados, mais elementos com stabs (ataques) e horns, predominavam. Para se fazer um loop, se sampleava em vários pedaços e "emendava". Depois, no final dos 80, os samplers ficaram maiores (com mais memória), tipo na época do "It Takes a Nation", do Public Enemy. Nesse tempo, surgiram as primeiras "mega produções" e o arranjo mais complexo, isso veio junto com a nova geração de samplers da Akai (S900, S1000) e, posteriormente, as MPCs (60 e 3000), os samplers Emu (SP1200) e o Ensonic (Asr-10). Essas ferramentas mudaram a cara do Hip-Hop. Uma comparação que faço dos 80 com a atual é que ambas as fases são mais freestylers e descontraidas do que os anos 90. A arte dos anos 1990 era mais séria e purista. Antes Afrika Bambaataa gravava com John Lydon (Sex Pistols ) e UB 40, Run DMC com Aerosmith, Beastie Boys com Slayer, e por aí vai. Atualmente, creio que está surgindo uma cena nova, ligada nas fusões com a musica eletrônica e outros estilos.


Quais os artistas brasileiros e estrangeiros que você destaca no cenário atual?

Zegon:
Destaco no Brasil: Kamau, que já vem de tempos fazendo um trabalho sólido, Parteum , Akira e Emicida como MCs, bandas como Hurtmold, Gizado, Turbo Trio, Curumim e o DJ Nuts. No eletrônico aponto o Mix Hell, Killer on the Dancefloor e Ali Disco B, além do Cool Kids, Hollywood Holt, Santgold, Kid Cudi, Amanda Blanks, Diplo, Major Lazer, Soulwaxx, DJ Am, DJ Z-Trip, A-trak e Herve.



O Rap brasileiro já tem uma cara? Além da língua portuguesa, o que é parte do DNA do nosso Rap?

Zegon:
O Rap Brasileiro tem algumas caras. Sempre existiu muito artista original desde o início, como o Racionais sampleando Tim Maia e mandando suas letras gigantescas contando o cotidianos como um filme com muita originalidade. Existem grupos originais influenciados pelos Racionais, ao mesmo tempo existe muita gente que copia e quer ser igual. Acho que a cena Gangsta ditou regra por muito tempo no Rap brasileiro e ela é a realidade da periferia mas, ao mesmo tempo, vem surgindo gente nova, que não está presa aos padrões e regras, trabalhando com vontade.


Vocês utilizam todos os novos meios tecnológicos na divulgação e produção das suas músicas. Até que ponto o acesso à tecnologia pode deteriorar a arte? Seja qual for o estilo ou escola...

Zegon:
Hoje em dia está tudo muito fácil. Praticamente todos tem acesso aos computadores e Internet. Surgiram muitos softwares fáceis de usar para produzir, qualquer um pode fazer música em casa, e muita coisa boa aparece, muita coisa ruim também. Acho isso ótimo, pois estimula a competição (no bom sentido), ninguém se impressiona com coisa pouca. Por outro lado, acho que muita gente que começa a fazer beats em casa, já acha que é produtor. Existe uma grande diferença entre um beatmaker e um produtor. Há uma longa distância entre esses dois trabalhos. Produzir vai além de fazer uma batida em casa, de cortar um sample, envolve, engenharia, timbrar, técnicas de gravação e um lado de saber dirigir o artista a chegar onde o produtor quer, chega a ser um trabalho "psicológico". Quanto aos DJs, o Serato ajudou muito. Todo mundo tem "tudo", muita gente começou por Serato baixando milhares e milhares de músicas sem nexo e sem saber a história disso tudo, o que acabou formando uma geração de DJs clones, sem formação e sem raiz. Aprofundando o tema, acho que o mais importante disso tudo é a velocidade que as coisas possume hoje em dia. Quem quiser fazer algo e se destacar precisa mais do que nunca ser original. Hoje em dia é bem mais difícil vender gato por lebre, o público é bem mais informado e bem mais exigente.


Fonte: http://centralhiphop.uol.com.br/



terça-feira, 18 de agosto de 2009

O REINADO - Capitulo 1 - Testes, tentativas e gratidão (2009)

“O Reinado” é um duo musical de Águas de São Pedro, interior de São Paulo, que está promovendo o lançamento de seu primeiro disco, intitulado “Capítulo I: Testes, tentativas e gratidão”.

O duo mostra em seu disco de estréia um conteúdo bastante experimental, com notáveis influências de Hip Hop, Trip Hop, Lounge, Jazz, Hardcore e Indie Rock, tendo como principais elementos as batidas funkeadas, teclados oníricos, guitarras limpas e graves acentuados.

As músicas transmitem ao público uma ambientação que transita entre o “relaxamento”, o “luxurioso”, o “sombrio” e o “requintado”. Suas letras subjetivas e por muitas vezes abstratas, assim como a sonoridade minimalista, bem cuidada, fogem dos lugares comuns da música comercial nacional, numa mistura de melodias calmas com alguns picos de euforia.

O grupo está na ativa há poucos meses (atividades iniciadas em fevereiro/2009), mas mostra no conteúdo de suas composições uma extrema variedade musical e lírica, que faz com que a audição das mesmas não se torne cansativa, sugando o ouvinte para um universo alternativo, causando introspecção durante todo seu repertório.

O conjunto da obra (letras, instrumentais, melodias, harmonias, experimentos) causa um grande e motivador impacto racional e emocional no interior do ouvinte, pois se trata de um trabalho profundo, e por vezes até um pouco complexo, abrindo espaço para que o ouvinte interprete as canções não só com sua inteligência, mas também com o coração, devido ao forte apelo emotivo e humano que climatizam todas as canções. É uma espécie de cruzamento indefinido entre o politicamente correto e as ações movidas por impulsos.

O Reinado - 320 Kb - 2009
(Rap/Rock/Experimental)
1- Introdução
2- Adaptação
3- Chuva
4- O Céu Vai Cair
5- Interlúdio
6- Fantoche
7- Gyn
8- Começando a Desfocar
9- Faça a Sua
10- Testes, Tentativas e Gratidão
11- Concreto (Caminhando)
12- Bobo da Corte
13- Desfocando

http://www.4shared.com/file/125908142/ba982bb1/O_Reinado_-_TTG.html

Birdy Nam Nam - Birdy Nam Nam (2005)























Grupo francês formado por 4 DJs, sendo eles Crazy-B, DJ Pone, DJ Need e Little Mike. A idéia é aquela já antiga de cada um utilizar suas pick-ups como instrumentos, sendo cada um responsável por um aspecto da música. Eles já participaram de vários concursos e competições, chegando a ganhar o DMC Technichs 2002, na categoria de time.

download

BLACK RIO " Brazil Soul Power 1971-1980 "


Various: Black Rio – Brazil Soul Power 1971-1980
Label: Strut
Released: 2002
Style: Brazil, Funk, Samba, Jazz, Lee Library
Credits: Compiled By – DJ Cliffy

Tracklisting:
1 Gang Do Tagarela – Melo da Tagarela (Rapper´s Delight) (4:10)
2 Copa 7 – Copa 7 No Samba (2:53)
3 Grupo Arembepe – Iaia (3:04)
4 Uniao Black – Black Rio (2:46)
5 Miguel de Deus – Cinco Anos (4:56)
6 Jorge Ben – Comanche (2:58)
7 Trio Mocotó – Nago (3:40)
8 Banda Black Rio – Gafiera Universal (3:06)
9 Toni Tornado – Podes Crer, Amizade (2:30)
10 Eklipse Soul – Psicose (2:11)
11 Manito – Na Baixa Da Sapateiro (3:28)
12 Orlandivo – Onde Anda O Meu Amor (3:46)
13 Dom Salvador e Aboliçao – Som, Sangue E Raca (2:46)
14 Antonio Carlos E Jocafi – Kabaluere (2:22)
15 Orquestra E Coro – Kriola (2:27)
16 Gerson King Combo – Uma Chance (5:25)

DOWNLOAD :

http://rapidshare.com/files/50053598/Black_Rio-_Brazil_Soul_Power.zip

Jimmy McGriff " Eletric Funk "


Gravado em 1969 pelo selo Blue Note e produzido por Sonny Lester, Electric Funk é uma verdadeira sonzeira funk do bom do organista Jimmy McGriff que toca nesse disco o Organ Hammond 3B, uma é pérola do funk jazz. A versão de Spinning Wheel é maravilhosa!


Tocam no disco:
Jimmy McGriff – Organ
Blue Mitchell – Trompete
Stanley Turretine – Sax tenor
Horace Ott: - Piano e arranjos

play list:

01. Back on the track
02. Chris Cross
03. Miss Poopie
04. The Bird Wave
05. Spear For Moondog, Part1
06. Spear For Moondog, Part 2
07. Tight Times
08. Spinning Wheel
09. Funky Junk

FUNGOS FUNK " ZICA "


Lançado em outubro de 2003 de forma independente, o

primeiro CD do Fungos Funk é chamado “ZICA”.
Com a produção do parceiro Emmerson Nogueira, o CD contém 10 composições próprias e reserva surpresas para o ouvinte, além de um encarte onde cada integrante elaborou o layout de uma página.
Passeando por diversas influências musicais da banda, a faixa inicial que leva o nome do disco, remete bem a mistura de sons proposta pela banda. Com um refrão marcante a música abre a percepção do ouvinte para o que o espera no decorrer do trabalho.
Na seqüência, as faixas “Nigga Rodo” e “Ultra Funk”, disparam um funk poderoso com muito swing uma levada dançante irresistível.

O psicodelismo sonoro com letras lisérgicas são presentes nas faixas “Meu Rei” e “Cerebrino”.
Dando continuidade em uma mistura eclética de ritmos estão “Lugar Ideal” e “Why Soul”, esta última fazendo um divertido trocadilho com gírias mineiras e palavras em inglês.
Finalizando o CD, estão “Ciclo da Vida” e “Máquina do Gueto”, mostrando a face mais pesada da banda, mesclando o funk com uma pitada de metal

01 - Intro
02 - Zica
03 - Nigga Rodô
04 - Ultra Funk
05 - Meu Rei
06 - Why Soul
07 - Lugar Ideal
08 - Cerebrino
09 - Ciclo da Vida
10 - Máquina do Gueto


" Brother Ali "

Este é o primeiro single do novo disco do Brother Ali, que se chamará "Us". A faixa-título foi liberada junto com um vídeo bem legal, mostrando os bastidores da criação do álbum. O single é pequeno - particularmente, desconfio de que no registro haja uma versão estendida - e fala basicamente sobre como somos iguais, não importa raça, credo, condição social. E quem diz isso é um albino que está entre os melhores emcees dos dias de hoje.

Artista: Brother Ali
Álbum: Us
Música: Us - Nós

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Paulinho Moska " + novo de novo "

"+ Novo de Novo" é o oitavo álbum de Paulinho Moska, lançado em 2007.
destaque para a faixa " O último dia " sensacional CLASS!

set list:


1. Tudo Novo de Novo
2. Lágrimas de Diamantes
3. Reflexos e Reflexões
4. O Jardim do Silêncio
5. A Seta e o Alvo
6. Trampolim
7. Admiração
8. A Idade do Céu ( La Edad Del Cielo )
9. Pensamento em Você
10. Seu Olhar
11. Sem Dizer Adeus
12. O Bilhete no Fim
13. Um Móbile no Furacão
14. Relampiano
15. O Último Dia
16. O Mundo
17. Cheio de Vazio ( Bonus )
18. Admito que Perdi ( Bonus )


sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Single - PIZZOL / 16 anos

Pizzol é a nova aposta da 360 Graus Records, gravadora do DJ Caíque. O moleque tem 16 anos, mas rima com técnica e habilidade de gente grande. O disco de estreia dele, intitulado sugestivamente de "16 anos" e todo produzido por Caíque, já está pronto e deve ser lançado no próximo mês, com participações de caras como Doncesão, Nocivo Shomon, Dr. Caligari, Ogi, Jeffe e Roko. Por ora, saiu o primeiro single do registro, com três faixas que estarão no álbum, além do clipe de uma delas. fonte: BOOM BAP




01 - Pizzol - Paraiso Incomum [Prod. DjCaique]
02 - Pizzol - Vivo A Voar [Part. Doncesão & Jeffe] [Prod. DjCaique]
03 - Pizzol - 16 Anos [Part. DJ Edy] [Prod. DjCaique]


http://www.4shared.com/file/118904122/494c55ac/Pizzol_-_16_Anos__ProdDJ_Caique__360GR0007_-_2009__SINGLE_.html

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Drum Brothers-Live & Uncut (12)(2008)


Drum Brothers: Guan Jay, Permone & Arshitect, 3 incriveis produtores franceses. Tudo começou em 2006, depois de uma mixtape vem este 12'' que promete seriamente (como podem ouvir no video). Sons de jazz fresco, samples, scratch´s e colagens maneiras, condimentos de drums e sem duvida muito muito boa vibe... São 6 sons doces pro ouvido... Recomendo em grande estilo deejays né poco se fodeno com DO, RÉ, MI,FA,SO co LA e co SI também...fuck!

01 Take It Back Feat. Blezz
02 Live & Uncut Feat. Pfel & Atom (C2C - Beat Torrent)
03 Take It Back Feat. Blezz (Instrumental)
04 New York State Of Mind Feat. Shinobi, Melodiq & DJ Greem
05 Love Break Feat. Fazz
06 Remix Me (Live & Uncut Soundbank)

dj HONDA



T r a c k L i s t

1 2:46 Let It Out feat. Rakaa Iriscience (Dilated Peoples) & Money Harm
aka Marvin Moore
2 2:30 Magnetic Arts feat. Mos Def
3 2:37 KGR & honda feat. Kool G Rap
4 2:25 Never Defeat Em feat. EPMD
5 2:50 Group Home Gangsta feat. Group Home
6 2:50 The Incredible feat. Fred Durst (Limp Bizkit)
7 2:57 D.R.E.A.M. feat. Sean Price (Heltah Skeltah)
8 2:44 Spinning feat. Buttah (The Rawcotiks)
9 2:55 That Knock feat. Problemz
10 2:43 Throw Your Hands Up feat. Ras Kass
11 2:10 City Of Miami feat. Garcia
12 1:52 Worldwide feat. P.M.
13 2:22 Another Day feat. The Kid Daytona & Juganot
14 1:51 30 Some Odd feat. Lord Tariq
15 3:35 Underdog By Nature feat. Rsonist (The Heatmakerz) & John Brackett

FELAkuti

FELA RANSOME Kuti
Abeokuta, Nigera
15 de out de 1939 - 2 ago 1997

Para todos aqueles que ama Fela! dia 2 de agosto foi o 10 º aniversário da morte de Fela e sinto que devo fazer alguma coisa para deixar as pessoas saberem quem foi o afrobeat MASTER. Fela Ransome Kuti, conhecido como Fela Kuti ANIKULAPO, (Anikulapo significa "aquele que carrega a morte em sua bolsa"), foi mais do que um gênio, ele era a voz eo som da África. Eu nunca estive lá, mas eu não posso prescindir da maneira como Fela se espalhou sua palavra. Não estou aqui para te ensinar sobre ele, tenho certeza que quem vai como sua música irá procurar alguma informação sobre ele, é você, estou aqui apenas para lhe dar algumas boas músicas, ALGUMAS FELA!

FELA kuti " Music is the weapon "

Filmado em 1982
53 minutos, 700 MB
Inclui entrevistas e performances ao vivo
Língua Francesa
Embalagem original, inclui um conjunto duplo CD intitulado "The Best Of Fela"

parte 1 :

http://rapidshare.com/files/155525170/feladvdpt1.rar

parte 2 :

http://rapidshare.com/files/155601251/feladvdpt2.rar

parte 3 :

http://rapidshare.com/files/155622552/feladvdpt3.rar

parte 4 :

http://rapidshare.com/files/155642219/feladvdpt4.rar

MAGNUM " Fully Loaded "

PesoPesado o Funk dessa banda classica indicada pelo meu parceiro " Denner " o cara insistia tanto pra mim pesquisa sobre o MAGNUM...poatz ! aos sampleadores de plantão, tá na mão

track list:


1 Evolution
2 Your Mind
3 Natural Juices
4 It's The Music That Makes Us Do It
5 Witch Doctor's Brew
6 Funky Junky
7 Composition Seven



MALCOLM McLAREN " Scratchin "

PUTA Q... PARIU! Sinfonia suprema para os meus ouvidos, põe o vinil no toca-disco e deixa cair...

Produced by Trevor Horn
Featuring The World Famous Supreme Team and Anne Dudley
Coverart by Keith Haring
ISLAND RECORDS. 1984...

a1. D'Ya Like Scratchin' (Special Version)
a2. She's Looking Like A Hobo
a3. Buffalo Gals (DJ Cut, Special Stereo Mix)
b1. World's Famous (Radio I.D.)
b2. Hobo (Scratch)
b3. Would Ya like More Scratching? (New York City Remix)



F.UR.TO. " Sangueaudiência "


"Sangueaudiência" é o álbum de estréia da banda Furto, foi produzido por Chico Neves, Marcelo Yuka e Maurício Pacheco. Seu primeiro single é a música "Não se Preocupe Comigo", autoria de Marcelo Yuka, é a música de maior destaque do álbum. Seu índice de vendas foi baixo, devido às suas letras extremamente politizadas.

set list:

1. Terrorismo Cultural
2. Ego City
3. Amém Calibre 12
4. Mental Combate
5. Todos Debaixo do Mesmo Sombrero (com Manu Chao)
6. Flores nas Encostas do Cimento
7. Cidades
8. Gente de Lá (com B Negão)
9. Coisas Tão Simples
10. Paradoxo
11. Caio Pra Dentro de Mim
12. Sombra Líquida
13. Desterro (com Marisa Monte)
14. Não se Preocupe Comigo
15. Verbos à Flor da Pele

http://www.4shared.com/file/60188160/fe95f6c8/furto_-_sangueaudincia_parte1_.html?s=1

http://www.4shared.com/file/60191510/f6b5aee9/furto_-_sangueaudincia_parte2_.html?s=1


sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Los 7 diablos de La Batucada !

XIS " Fortificando a Desobediencia "

Xis - Fortificando A Desobediência (2001)

01. Chapa o côco
02. Pá doido pirá - Pt. 2
03. Fortificando a desobediência - part. Papo Record
04. Sonho meu - part. Cibelle Cavalli
05. 6... da manhã
06. Ei hey
07. Abraça quem qué
08. Pra king risca
09. Rolê na Z - part. Magnus 44 & Duda da 7
10. Foda-se - part. Magnus 44
11. Tudo por você também
12. Procedê e tal
13. Introdução (Página 101)
14. 1959-2002

http://rapidshare.com/files/161541797/Xis_-_Fortificando_a_desobedi_ncia.zip


segunda-feira, 3 de agosto de 2009

MAMELO SOUND SYSTEM " Velha Guarda "

por Scotty Hard (que já trabalhou com De La Soul, Jungle Brothers, Wu-Tang Clan, Nação Zumbi entre outros), mas com uma sonoridade totalmente brasileira.
Rodrigo Brandão e Lourdez da Luz fazem um som muito original, fugindo de qualquer estereótipo de rap.
É, acima de tudo, um disco de Música! E das boas.
Participam: Nação Zumbi, Céu, Hurtmold, Spião e a lenda da bateria Tony Allen, um dos criadores do afro-beat, ao lado de Féla Kuti.

1- Pra Abrir Nossos Caminhos
2- Vô-Que-Vô
3- Festa/Luta
4- Minha Mãe Diz
5- Verso Impar
6- Timaia
7- Morte E Vida Pequenina
8- Assim Falou Sun-Rá
9- Marte Chamando
10- Bença, Balanço E Chumbo Grosso
11- Zulu/Zumbi
12- Bela Fera
13- Vai
14- Pra Encerrar Esse Ciclo

http://rapidshare.com/files/70429237/mamelo_sound_system_-_velha_guarda_22.zip